Doença comum do período gestacional se manifesta por lesões de pele acompanhadas por coceira importante
A erupção polimórfica da gravidez é a mais comum das doenças de pele da gestação.
Acontece geralmente no terceiro trimestre ou no período pós-parto. Pode se manifestar como uma variedade de lesões, tipo bolinhas (pápulas), pequenas bolhas (vesículas) e lesões em formato de alvo sendo o principal sintoma a coceira. A resolução do quadro acontece após o parto.
Também conhecida como Pápulas e placas pruriginosas e urticariformes da gestação (PPPUG).
A causa é desconhecida, e não foi associada a nenhuma outra doença da gestação. Porém é mais comum em pacientes com grande ganho de peso durante a gravidez, recém-nascido grande para a idade gestacional ou gravidez gemelar. O que leva a suspeita de que a distensão rápida da parede abdominal causaria dano ao tecido cutâneo na região das estrias e desencadearia uma resposta de defesa do organismo.
Acontece em até 1 para cada 160 gestantes, na maioria das vezes na primeira gestação.
O quadro se inicia por surgimento de estrias no abdome, com coceira no local. A partir de então aparecem bolinhas avermelhadas em alto relevo (as chamadas pápulas urticariformes) também com muita coceira.
Em alguns dias estas lesões aumentam de tamanho e espalham para as coxas, nádegas, costas e braços. Podem surgir pequenas bolhas em cima das lesões.
A doença geralmente tem resolução espontânea sem deixar cicatrizes ou outras sequelas e raramente é grave. Dura em média 6 semanas e não traz riscos para o bebê.
A erupção polimórfica da gravidez não tem tendência a reaparecer nas próximas gestações.
O diagnóstico é feito pelo médico dermatologista através da análise clínica do paciente durante a consulta médica. O tratamento varia conforme a gravidade da doença desde cremes até medicação oral ou endovenosa.
Na minha primeira gestação tive a erupção polimórfica da gravidez, foi horrível, uma coceira que não acaba , não conseguia dormir , mas no final deu tudo certo … e agora na segunda gestação , iniciei novamente , por volta das 34 semanas, comecei a usar um Creme para assadura de bebê, Cultisanol, e foi uma maravilha , ele secou o prurido , e aliviou as coceiras ,tb fiz acupuntura; e pedi muito para Deus curar, só sei , que realmente parou , foi secando e as coceiras diminuindo , até acabar de vez !!!
Tive exatamente todos esses sintomas descritos a cima, começou no oitavo mês e a coceira era demaisss… Passei em diversos médicos e cada um me dava um diagnóstico diferente (intoxicação alimentar, alergia de algum produto e até mesmo sarna), usei diversos cremes, pomadas, varias injeções de anti-alérgicos e nada, a coceira cada dia só piorava! Passados alguns dias, fui a uma consulta com a dermatologista onde ela disse que se tratava de uma alergia gestacional, o que poderia amenizar mais não passar, seria colocar toalhas molhada sobre o corpo, porém somente o nascimento do bebê faria com que a alergia passa-se. E foi exatamente o que aconteceu comigo, na mesma noite em que entrei em trabalho de parto não senti mais nada.
Minha unica preocupação é engravidar novamente e passar por tudo de novo, pois foi algo insuportável e não desejo a ninguém, só as gravidinhas que já passaram por isso sabem o quanto é ruim e sofrido
Olá
Estou de 30 semanas e faz duas semanas que comecei a ter esses sintomas, meu obstreta receitou um hidrantante chamado Umiditá Gestante. Está melhorando, mas ainda sinto muita coceira de madrugada, acordo com a coceira e realmente é horrível isso ?
Boa noite,depois de 1 semana internada fui finalmente diagnosticada com a PUPP.Agora medicada corretamente me sinto aliviada.Nada de coceira e as lesões aparentam estar secando e clareando.É minha segunda gestação e até então nunca tive conhecimento sobre essa doença.
Estou assim ha 1 semana mas esta nas maos e na planta dos pes tb! Uma coceira sem fim! Alguem teve nessas partes tb?