Volumização da face – preenchimento em 3D

Quando estamos falando de envelhecimento da face, não estamos mais nos limitando às rugas da superfície. À medida em que o tempo passa, perdemos tecidos que preenchem e dão contorno à face, como ossos, musculatura e gordura, gerando retrações, concavidades e sombras. Então, o trabalho de rejuvenescimento tem que começar de dentro, através do preenchimento dos volumes perdidos. Se essa etapa não for cumprida e os preenchimentos profundos não forem feitos, o rejuvenescimento alcançado dificilmente vai ficar harmônico e completo.

Volumizacao da face
À medida em que envelhecemos, a face, que era originalmente um triângulo invertido, vai tomando o aspecto de um quadrado.

Rosto jovem : triângulo X rosto envelhecido : quadrado

Um rosto jovem é um triângulo, com as maçãs formando a parte mais larga e o queixo a ponta. Os anos vão passando e, por causa dessa perda de tecido interno da face, a pele vai perdendo a sua sustentação, deslocando-se para baixo. Com isso, vai perdendo volume em cima e ganhando embaixo. As maçãs vão ficando côncavas, o queixo vai ficando mais quadrado, a mandíbula vai perdendo a sua definição. A pele perde a sua sustentação e desloca-se para baixo, gerando dobras e sulcos.

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Volumização para tratar o envelhecimento da face com elegância e harmonia.

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Busca de resultados naturais e harmônicos

Atualmente estuda-se muito a técnica de volumização na busca de resultados naturais. Afinal, ninguém quer ficar bochechudo ou com bico de pato.

O médico dermatologista, além de dominar a técnica, deve ter uma capacidade de observação apurada, para analisar a anatomia individual de cada face e bom gosto para saber parar na hora certa. O objetivo é recuperar o volume que ela perdeu ao longo dos anos, e não acrescentar traços de fisionomia que a paciente não tinha, como maçãs do rosto muito salientes. Muitas vezes não gostamos do trabalho que foi feito em pessoas famosas, mas se você consegue ver o preenchimento, é porque ele não foi o ideal.

Os materiais que usamos para esse fim são os ácidos hialurônicos de volumização, que são mais espessos, a hidroxiapatita de cálcio, e a própria gordura do paciente (enxerto de gordura autóloga). Todos esses materiais têm um efeito duradouro, de alguns anos, mas não permanente, sendo reabsorvidos após algum tempo. Eles se fixam e se adaptam ao tecido, assumindo uma consistência igual à da pele. São aplicados sob anestesia local e, como o plano de aplicação é mais profundo, a aplicação não é dolorosa. Nota-se o resultado na hora, mas é normal que o dermatologista faça tratamentos subsequentes após um mês.