No verão, os índices de radiação ultravioleta (UV) estão altos, os dias são mais longos, e ocorre maior exposição solar.
As crianças gastam grande parte de seu tempo em atividades externas e, assim, expõem-se a proporções maiores de radiação solar. Em média, elas ficam expostas ao sol cerca de 2,5 a 3 horas diárias, representando uma dose anual próxima de 3 vezes a dose anual recebida por um adulto. Nessa época do ano, principalmente no Brasil, com as férias escolares, diversão e lazer nas praias, piscinas e parques aquáticos, as crianças são as principais vítimas da radiação solar, e assim, devemos tomar algumas precauções com elas.
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Algumas recomendações são :
- Evitar o sol das 10h às 16h, pois esse período é o pico de Ultravioleta B, o principal responsável pelo câncer de pele.
- Hidratar a criança com água, sucos, água de coco, evitando a desidratação pela transpiração.
- É proibido usar filtro solar em crianças abaixo de seis meses de idade. Nessa faixa etária, deve-se evitar a exposição solar, deixando-as em locais que tenham sombra e guarda-sol. As crianças devem usar roupas apropriadas – algumas marcas têm proteção UV.
- Como a pele do bebê é mais fina e está em desenvolvimento, o filtro solar de qualquer natureza, seja de composição química ou física, pode desencadear quadros de irritação e alergia.
- Em crianças com idade maior que seis meses é indicado o filtro solar, dando preferência para filtros físicos, e daí a importância da prescrição do dermatologista. Ele pode te indicar, dependendo da pele da criança ou bebê, o protetor mais adequado.
- Reaplicar o filtro solar a cada duas horas. O protetor deve ser aplicado generosamente na pele, de forma a cobrir toda a área.
- Queimaduras solares durante a infância aumentam muito a chance de desenvolver melanoma (um câncer de pele agressivo na fase adulta) , reforçando assim ainda mais importância da fotoproteção na infância.
Qualquer dúvida sobre esse assunto, procure seu médico dermatologista