Existem três modalidades de peelings:
- Peeling químico, que utiliza substâncias como ácidos (retinoico, salicílico, pirúvico, tricloroacético, entre outros);
- Peeling abrasivo ou físico, no qual há uma raspagem das camadas da pele a serem tratadas. Destacam-se a dermoabrasão com abrasor mecânico ou com lixa d`água e a microdermoabrasão ou peeling de cristal;
- Peeling a laser, como o CO2 fracionado, ou outras tecnologias denominadas ablativas. Funcionam através do uso de aparelhos emissores de uma luz que queima a pele a ser tratada, estimulando a renovação, melhora de aspecto e suavização das linhas superficiais de expressão.
Os peelings também são classificados de acordo com a porção da pele tratada:
- Peelings superficiais: atingem as camadas mais exteriores da epiderme e têm menor chance de complicações;
- Peelings médios: atingem da epiderme até a derme (segunda camada da pele) mais superficial e são bem mais agressivos;
- Peelings profundos: como o peeling de fenol. Destroem totalmente a epiderme e boa parte da derme, chegando à sua camada reticular. Apresentam riscos aumentados de complicações, requerendo cuidados pós-operatórios especiais.
Para que servem?
Essa variedade de tipos de peelings, com profundidades e diferentes tipos, pode parecer confusa para você, mas o médico dermatologista estudou e treinou cada uma delas. Ao ouvir o que lhe incomoda, se você tem disponibilidade ou não de tirar um período para recuperação, analisar sua saúde como um todo e suas expectativas, o médico irá lhe propor um determinado tipo de peeling (muitas vezes até a combinação de dois tipos). O tratamento é individualizado. Cada pele tem características únicas.
Drª Beatriz Garcia
Médica Dermatologista
CRM-PR 19430 | RQE 11942
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Colaboração