A leishmaniose tegumentar é uma doença infecciosa transmitida por um mosquito que causa úlcera na pele
A leishmaniose cutânea é uma doença crônica, não contagiosa, transmitida pela picada da fêmea de um mosquito contaminado pelo parasita, Leishmania. Através da picada ocorre a transmissão deste parasita, que vai se multiplicar e causar uma ou mais feridas na pele. Normalmente, acomete as áreas expostas.
Após 15 dias a 4 semanas da picada, ocorre o aparecimento de um caroço na pele que coça. Esse caroço vira uma ferida, arredondada ou oval, com as bordas elevadas, que se parece com a moldura de um quadro e não dói. Essa ferida mesmo se não tratada tende a desaparecer deixando uma cicatriz no local. A pessoa sem tratamento, após um período de dois anos, pode apresentar feridas nas mucosas, principalmente dentro do nariz.
O diagnóstico da doença é feito através do tipo e localização da ferida, do local onde a pessoa mora ou se ela viajou para algum lugar que seja área de risco para a doença. Podem ser realizados alguns exames na pele, como: raspagem e biópsia da úlcera.
O tratamento é realizado com medicação injetável durante 20 dias ou mais. Qualquer ferida que demore a cicatrizar exige a avaliação de um médico especialista.
Para prevenir a doença devemos:
• Usar repelentes de insetos;
• Evitar exposição no horário de maior atividade dos mosquitos, ao amanhecer e ao entardecer;
• Colocar mosquiteiros e telas nas janelas e portas;
• Limpar quintais e terrenos baldios;
• Dar destino adequado ao lixo doméstico;
• Evitar locais em que se acumulem água parada;
• Cuide bem da saúde de seu cão e cavalo, pois eles também podem estar contaminados.
Dra. Mirela Borges
Médica Dermatologista
CRM-AL 4078 | RQE 1316
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Dra. Claudia Lino Moraes
Médica Dermatologista
CRM-ES 5058 | RQE 1824
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