Granuloma anular

Doença de pele benigna, geralmente autolimitada, que surge nas extremidades de pessoas jovens em forma de uma ou mais placas em forma de anel ou arco

É uma doença de pele benigna, geralmente autolimitada, que surge nas extremidades de pessoas jovens em forma de uma ou mais placas em forma de anel ou arco.

A causa é desconhecida. Sua associação com o diabetes é controversa.

É uma doença relativamente comum, que afeta crianças e adultos jovens em 2/3 dos casos.

As placas acometem principalmente os membros superiores, mas com frequência se localizam também nas pernas. Lesões no rosto são raras. Nos dedos, podem se apresentar como pápulas ou nódulos solitários, umbilicados. Variam em cor da pele, rósea ou violácea. Podem ocorrer em cicatrizes de herpes zoster.

mão de criança com placa eritematosa anular de granuloma anular
Granuloma anular em placa no dorso da mão de criança

Outras formas de apresentação:

Na variante disseminada, as lesões são menores e simétricas no tronco e nas extremidades. Ocorre em idade mais avançada e tem pouca resposta ao tratamento.

Granuloma anular perfurante se apresenta como pequenas pápulas com umbilicação central, crostas ou ulcerações focais no dorso das mãos e nos dedos.

Granuloma anular profundo manifesta-se como nódulos grandes, indolores e cor da pele, que podem estar localizados nas palmas e dorso das mãos, face anterior da tíbia e pés, nádegas, couro cabeludo e pálpebras. Ocorre geralmente em crianças menores de 6 anos.

Diagnóstico diferencial:

Principais diagnósticos diferenciais: sarcoidose, hanseníase, linfoma cutâneo, necrobiose lipoídica, verrugas planas, sífilis secundária, molusco contagioso.

Tratamento:

A resolução espontânea pode ocorrer dentro de 2 anos, mas com frequência pode recorrer. As lesões recorrentes aparecem geralmente nos mesmos locais.

Na doença localizada e assintomática, não é necessário o tratamento por se tratar de uma doença autolimitada. Pode ser usado o corticoide tópico, com ou sem oclusão e corticoide injetável. Criocirurgia, fototerapia e laser de CO2 também podem ser úteis. Nos casos graves, disseminados, podem ser usadas medicações sistêmicas.



Dra. Erica Fialho PieroteDra. Erica Fialho Pierote
Médica Dermatologista
CRM-MG 39638 | RQE 16114

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