Psoríase é uma doença de pele crônica, inflamatória que pode acometer a pele, o couro cabeludo, as unhas e as articulações
A psoríase é um distúrbio hereditário de pele que afeta a população mundial com uma incidência relativamente alta. Trata-se de uma doença inflamatória crônica, não contagiosa e cíclica com períodos de melhora e de recaída.
A causa ainda é desconhecida e a anormalidade principal é o encurtamento do ciclo celular que aumenta em média 28 vezes a produção das células da epiderme e leva ao acúmulo de escamas. Acredita-se que ela inicie quando os linfócitos T (células que fazem a defesa do organismo) começam a atacar as células da pele por razões ainda desconhecidas.
Atualmente considera-se a psoríase parte de um contexto de comorbidades (outras doenças associadas) que com ela estão relacionadas, como a artrite psoriática, doença inflamatória intestinal, distúrbios psicológicos e psiquiátricos e uveíte (inflamação de partes do olho), doença gordurosa não alcoólica do fígado, osteoporose e disfunção sexual. Ainda se especula qual o mecanismo responsável pela relação entre essas doenças.
Está frequentemente associada a síndrome metabólica (obesidade, alteração dos lipídios, pressão alta e resistência à insulina) e a maior incidência de doenças do coração. Suspeita-se que o mesmo processo inflamatório envolvido na psoríase possa estar relacionado as doenças cardíacas e o controle da doença cutânea através de anti-inflamatórios potentes (os chamados biológicos, hoje disponíveis) auxiliaria na prevenção do risco cardiovascular, diminuindo a mortalidade.
Da mesma maneira a mudança dos hábitos com controle do peso, dieta saudável, não fumar e diminuir o estresse contribuem para um efeito positivo.
Na pele aparecem como manchas avermelhadas bem definidas cobertas por escamas brancas ou prateadas que podem cobrir quase todo o corpo ou ficarem localizadas na forma de placas nos cotovelos, joelhos e no couro cabeludo. Pode não haver sintomas ou então provocar coceira, ardência e algum desconforto.
A psoríase pode se apresentar de várias formas:
1. Vulgar: é a mais comum, na qual aparecem lesões em qualquer parte do corpo formando placas de diversos tamanhos;
2. Palmo-plantar: quando aparece como áreas vermelhas, ressecadas e com rachaduras nas mãos e sola dos pés;
3. Pustulosa: áreas avermelhadas e ressecadas com pontos de pus (pústulas) nos pés e mãos (localizada) ou no corpo todo;
4. Artropática: compromete também as articulações com dor nas pontas dos dedos das mãos, pés e nos joelhos, além das lesões na pele;
5. Gutata: quando aparece como pequenas gotas vermelhas e com escamas espalhadas em todo o corpo, associadas a processos infecciosos tais como inflamação na garganta;
6. Invertida: é assim chamada quando tem lesões nas áreas úmidas de dobras como nas axilas, umbigo, em volta dos genitais e ânus;
7. Eritrodérmica: quando está espalhada em mais de 70% da pele do corpo;
8. Ungueal: acomete as unhas com numerosas depressões puntiformes, descolamento e manchas branco-amareladas.
O diagnóstico da psoríase é feito pelo médico dermatologista através do exame clínico e em alguns casos uma biópsia de pele pode ser necessária.
O tratamento da doença cutânea se faz com exposição cuidadosa ao sol, hidratantes e/ou pomadas para os quadros leves ou pode exigir tratamentos mais complexos por via oral quando está muito espalhada e quando as comorbidades citadas acima estão presentes. Atualmente dispomos de novas drogas potentes para uso interno (oral ou injetável).
Existe ainda o tratamento à base de psoralenos (remédios que aumentam a sensibilidade à luz) seguido de exposição a cabines com lâmpadas UVA ou UVB (Raios Ultravioleta tipo A ou B) sempre rigorosamente controladas pelo dermatologista.
É de extrema importância a avaliação cuidadosa do doente como um todo. Verificar peso, altura, circunferência abdominal e exames laboratoriais para ver o perfil dos lipídios, glicose, função do fígado e rins.
Embora a doença não tenha cura pode ser controlada permitindo que o portador leve uma vida normal e permaneça sem lesões por longos períodos ou apenas com lesões discretas, sem interferência nas suas atividades ou na sua autoestima.
O controle das possíveis patologias associadas está intimamente ligado ao controle da doença de pele e vice-versa.
Mensagem *mto boa a materia. alem de informativa e mto explicativa
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Auto-hemoterapia curou a psoríase do meu Irmão.
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Sofro com a Pisorisse a
muitos anos.
No momento ela está atacando no couro cabeludo,estou no dermatologista,mais não estou tendo melhoras,estou gastando o que tenho e não tenho, campus muitos caros sem resultados.
Por favor mim ajudem, já não aguento a coçeira na cabeça.
Mim enfoque uma solução.
Obrigada desde já.