Alopecia Androgenética Feminina é o que equivale, na mulher, à calvície masculina
O processo é desencadeado por herança genética e, em algumas pacientes, é possível serem identificadas alterações nas dosagens de hormônios como a testosterona, um hormônio masculino que também é produzido pelas mulheres e cujo aumento pode estar implicado na causa desse tipo de alopecia.
Trata-se de um quadro em que se observa diminuição progressiva dos fios de cabelo, que deixam de ser grossos e pigmentados, dando lugar a fios finos e descoloridos, que permitem visualizar parcialmente o couro cabeludo. Esse processo acomete uma porcentagem variável de fios não permitindo que as mulheres fiquem calvas como acontece nos homens.
A diminuição dos fios de cabelo inicia na puberdade, quando começa a atividade dos hormônios, e progride lentamente durante toda a vida adulta, com redução significativa dos cabelos ao atingir a idade avançada.
O diagnóstico é feito através do exame físico, somado a outros métodos usados pelo dermatologista, como a dermatoscopia (aparelho que usa lentes as quais permitem visualizar estruturas não vistas a olho nu) e o tricograma (estuda o ciclo biológico dos fios). Exames de sangue são necessários, e a biópsia do couro cabelo muitas vezes é solicitada para elucidar casos inconclusivos.
O tratamento está baseado em produtos de uso externo, medicações de uso oral – hormonais ou não –, aplicações realizadas pelo dermatologista no consultório (quando alguns remédios são injetados diretamente no couro cabeludo), uso de leds, podendo culminar com implante de cabelos nos casos mais graves.
O tratamento deve ser contínuo, impedindo, assim, a evolução da alopecia e alcançando repilação variável em alguns casos. Revisões periódicas junto ao dermatologista são fundamentais, já que a Alopecia é bastante estudada e há sempre novos rumos com relação às condutas terapêuticas.
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Ótimo post!
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