Deficiência de zinco

Doença provocada por defeito na absorção de zinco. Manifesta-se por três problemas: diarreia, dermatite e alopecia (diminuição dos cabelos). O tratamento é feito com suplementação de zinco e , no bebê, se não for tratada rapidamente, pode prejudicar o desenvolvimento neurológico

Deficiência de zinco ou acrodermatite enteropática

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Figura1 – Vermelhidão e descamação em volta da boca de bebê

Alopecia (diminuição, afinamento dos cabelos), diarreia e dermatite são as três principais manifestações da deficiência de zinco chamada de acrodermatite enteropática.

Existem 2 tipos: herdada ou adquirida.

Deficiência herdada (hereditária)

É transmitida geneticamente. Os sintomas aparecem quando o bebê começa a ser desmamado:

  • Dificuldade em ganhar peso;
  • Irritabilidade;
  • Os cabelos afinam, ficam frágeis e diminuem;
  • Na pele surge dermatite que não melhora com os tratamentos convencionais.

Se não diagnosticada evolui para retardo de aprendizado, anemia, falta de apetite, fotofobia (sensibilidade a luz) e dificuldade na cicatrização das feridas.

Como é a dermatite da deficiência de zinco:

  • Manchas vermelhas que descamam;
  • Crostas;
  • As vezes até bolhas.

Locais mais frequentes:

  • Pescoço;
  • Couro cabeludo;
  • Joelhos;
  • Mãos e pés;
  • Em volta do ânus;
  • Nas áreas da fralda.
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Figura 2 – Vermelhidão e descamação na região das fraldas de bebê

Deficiência adquirida

A deficiência adquirida de zinco pode aparecer em qualquer idade por dificuldade na absorção de zinco, aumento de gasto ou perda desse elemento. Isso ocorre por:

  • Má nutrição;
  • Dietas redutoras de peso;
  • Infecções arrastadas;
  • Após cirurgias;
  • Grandes queimaduras;
  • No alcoolismo e;
  • Na cirrose.

A gestação e os anticoncepcionais também podem causar discreta diminuição nos níveis de zinco assim como situações de estresse agudo.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é feito pela dosagem de zinco e o tratamento se faz pela reposição adequada.

Nos pacientes cuja deficiência é adquirida, além da reposição, é necessário estimular uma alimentação rica neste elemento como:

  • Carnes;
  • Ostras;
  • Camarão;
  • Lagosta;
  • Legumes;
  • Amêndoas;
  • Nozes;
  • Sementes de linhaça.