Criolipólise: tecnologia inovadora contra gordura localizada

Criolipolise-Dermatologia-e-Saude

Criolipolise-Dermatologia-e-SaudeA Criolipólise é um tratamento não-invasivo para redução de gordura localizada, baseado no resfriamento das células adiposas.

Provoca diminuição no volume da área tratada, refletindo em melhora do contorno e das medidas corporais. É indicada para tratar pequenas áreas de acúmulo de gordura e não para perda de peso.

O abdome e os flancos (“pneuzinhos”) são as áreas mais indicadas para esse tipo de tratamento, porém braços, costas e coxas também podem ser tratados por este método.

Apesar de ser um procedimento não-invasivo, não significa que seja isento de riscos. É recomendado que a aplicação seja realizada no consultório médico, sob supervisão, com todos os cuidados necessários para evitar complicações.

O procedimento é praticamente indolor e bem tolerado pela maioria dos pacientes. O resfriamento dura aproximadamente 60 minutos em cada região tratada e a quantidade de sessões necessárias vai depender da avaliação prévia do médico. Uma ou duas sessões já são suficientes para se observar algum resultado. A melhora é perceptível entre 45 a 60 dias e torna-se mais evidente em torno de 90 a 120 dias.

É obrigatório o uso de uma manta especial para proteger a pele de queimaduras pelo frio intenso. Essa manta é descartável e não pode ser reutilizada.
Após o congelamento, as células adiposas destruídas serão gradualmente absorvidas e posteriormente eliminada pelo organismo. Após o tratamento não há alteração de exames de sangue como colesterol e triglicerídeos, por exemplo.

É de fundamental importância que o paciente mantenha os cuidados com à alimentação e exercícios físicos regulares, pois o ganho de peso pode comprometer os resultados alcançados. Muitas vezes a associação de outros tratamentos corporais, como lipocavitação e radiofrequência pode ser feita, buscando um aumento dos resultados obtidos.

Apenas alguns aparelhos de Criolipólise são certificadas e autorizadas para uso no Brasil pela ANVISA. Recentemente tem-se observado uma enorme oferta desse tipo de procedimento por clínicas sem supervisão médica, utilizando muitas vezesequipamentos sem certificação e técnicas inadequadas que podem, não só comprometer o resultado do tratamento mas principalmente provocar complicações que o profissional que não foi devidamente capacitado é incapaz de tratar.



Leonardo RibeiroLeonardo Ribeiro
Médico Dermatologista

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