Fatores de risco são hábitos ou influências que aumentam a sua chance de ter câncer de pele.
Ter um ou mesmo vários fatores de risco, não significa que você vai ter a doença, mas é um alerta para fazer uma consulta ao seu médico especialista
Veja os 12 principais fatores de risco para o câncer de pele:
Exposição solar:as radiações ultravioletas A e B causam queimaduras e desta forma são importantes para o aparecimento das células cancerígenas. Exposição solar excessiva ao longo da vida aumenta o risco de ter câncer. O maior perigo está na queimadura solar: ter sofrido queimadura grave, inclusive com bolhas, na infância ou adolescência aumenta o risco de aparecimento de câncer de pele mais tarde.
Idade: O câncer de pele incide preferencialmente na idade adulta, à partir dos 40 anos. Os carcinomas basocelulares e escamosos aparecem mais após os 50 anos de idade, provavelmente devido à exposição ao sol acumulada ao longo da vida.
Sexo: Os homens tem 2 vezes mais chance de desenvolver o câncer carcinoma basocelular do que as mulheres. E o carcinoma espinocelular é 3 vezes mais frequente neles do que nas mulheres.
Características da pele: Pessoas com a pele, cabelos e olhos claros têm mais chances de ter câncer de pele. Pessoas com cabelos e olhos claros, ruivos, com sardas e que se queimam com facilidade no sol, têm de 2 a 3 vezes mais chances de desenvolver câncer.
Pessoas que têm muitos sinais, pintas ou nevos pelo corpo: Qualquer mudança, como aparecimento de novas pintas ou alterações na cor e formato daquelas que já existem são sinais de alerta. Pessoas com pintas ou manchas de tamanhos grandes também devem ficar atentas.
Histórico familiar: O câncer de pele é mais comum em pessoas que tem um parente na família com a doença. Cerca de 10% dos pacientes com melanoma têm um parente (pai, mãe, irmãos, filhos) com a doença. Estas famílias devem consultar o médico especialista pelo menos uma vez por ano.
Histórico pessoal: Pessoas que já tiveram um câncer de pele têm mais chances de ter outro câncer de pele. De 35% a 50% das pessoas diagnosticadas com carcinoma basocelular desenvolverão um novo câncer em um prazo de cinco anos. Portanto, quem já teve um câncer de pele necessita acompanhamento constante com o médico dermatologista.
Imunidade enfraquecida: pacientes com o sistema imunológico enfraquecido (como os que fazem quimioterapias, ou que têm leucemias ou então aqueles que foram submetidos a transplantes de órgãos) correm maior risco de ter câncer de pele.
Feridas crônicas e cicatrizes de queimaduras na pele: o local da pele é mais susceptível a desenvolver câncer de pele, embora o risco seja pequeno.
Exposição a certos agentes químicos ou à radiação: exposição a grandes quantidades de arsênio aumenta o risco de desenvolver a doença. Este é um metal pesado encontrado naturalmente, em águas de poços, e também utilizado em pesticidas. Trabalhadores expostos ao alcatrão industrial, ao carvão, a parafina, e a certos tipos de óleo também podem ter risco aumentado de desenvolver câncer de pele. Pessoas que fizeram tratamento com radioterapia tem maior chance de desenvolvê-la na pele da região irradiada.
Tabagismo: as pessoas que fumam são mais propensas a desenvolver câncer carcinoma espinocelular, especialmente nos lábios.
CRM-SP 119874 | RQE 40586
Médica dermatologista formada pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), com residência médica em Dermatologia e especialização em cirurgia dermatológica, no mesmo serviço (UNESP).
Atua como dermatologista na cidade de Ituverava, interior de São Paulo, realizando cirurgias dermatológicas e de câncer de pele, além de atender na área de dermatologia clínica e estética.
É membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e frequenta os maiores congressos e eventos de sua área para atualização constante.