Os principais motivos que levam o esmalte a durar menos tempo nas unhas são três e eles podem se combinar entre si:
1) Presença de unhas frágeis e quebradiças;
2) Manipulação frequente de produtos de limpeza;
3) Trauma de repetição nas pontas dos dedos, decorrentes de atividades e hobbies. Isso é comum em: massagistas, costureiras, donas de casa, faxineiras, instrumentistas, datilógrafas etc.
Portanto, se isso estiver acontecendo muito com você, pode ser o primeiro sinal da síndrome das unhas frágeis ou fracas. Caso seja esse o seu problema, vários dos truques abaixo podem piorar a situação e além do esmalte durar cada vez menos, suas unhas podem se tornar cada vez mais fraquinhas e problemáticas!
1) A qualidade e validade do esmalte influenciam e muito na sua duração. O esmalte é um polímero plástico que, ao secar, forma um filme rígido. Quando está fora da validade pode ocorrer deficiência neste processo, o que vai diminuir a qualidade do filme, provocando quebras em sua estrutura.
2) Não é incomum que as pessoas misturem cola de longa duração (ou de unhas postiças) ao esmalte para fazê-lo ficar mais tempo nas unhas. No entanto, caso a pessoa seja alérgica ao componente da cola, pode haver o aparecimento de lesões ao redor das unhas, olhos, lábios e pescoço. Além disso, a cola dificulta a retirada do esmalte, exigindo quantidades maiores de acetona para a remoção, o que pode prejudicar ainda mais as suas unhas. Por esse motivo não recomendo esta prática!
3) Um truque das manicures consiste em lixar a superfície das unhas para evitar que elas descamem e que o esmalte saia. Atenção! Esse procedimento pode ser prejudicial caso não seja feito da forma correta. As unhas devem estar umedecidas e hidratadas, com cremes hidratantes,e deve ser utilizada uma lixa bem fina. Dessa maneira, você aumenta a adesão do esmalte à superfície da unha e ele realmente irá durar mais.
4) É verdade que deixar a unha sem nada por um dia da semana pode ajudar sim! Algumas pessoas dizem que é para a unha “respirar”, mas tem outras que já sabem que as unhas são formadas de pele morta e ficam sem entender nada! Como assim? O esmalte tem a capacidade de digerir a queratina (proteína que forma as unhas) quando deixado por longos períodos. Isso pode dar origem a manchas brancas e depressões superficiais. Portanto após a descamação de parte do esmalte,recomenda-se remover o restante e hidratar as unhas até poder refazê-las no salão ou em casa.Arrancar o esmalte que sobrou nas unhas com as outras unhas, objetos ou os dentes deve ser evitado! Isso destrói a adesividade das escamas que formam a unha, deixando-a mais porosa e farelenta.
5) As famosas bases fortalecedoras, em geral,têm formol na sua composição. Além do problema da alergia, esse produto pode causar um endurecimento excessivo da unha e perda de água, deixando a unha dura, mas quebradiça. Pode-se utilizá-las por períodos muito curtos de tempo e, mesmo assim, somente quando as unhas estão amolecidas. O mais recomendado é usar medicações orais e hidratação noturna quando a queixa é de unhas fracas. Se isso está acontecendo com você, está na hora de procurar um dermatologista!
6) Deixar a pontinha das unhas sem esmalte pode ajudar o esmalte a durar mais porque é a partir da ponta da unha que se inicia a descamação do esmalte nos casos de trauma repetitivos no dedos, conforme explicado anteriormente. Portanto se essa região estiver livre de esmalte, pode haver uma maior preservação deste nas unhas. Funciona até mesmo para unhas frágeis iniciais, com descamação nas pontas. Se o caso estiver avançado, ajuda pouco. Também tem pouco impacto para quem mexe constantemente com produtos de limpeza.
7) O truque de aplicar mais camadas de esmalte ou passar a cobertura extra-brilho ajuda a fazer o esmalte durar mais apenas em tese, uma vez que o polímero fica mais espesso na unha. O extra brilho é apenas uma camada a mais de esmalte, sem cor, o que torna o aspecto mais bonito e brilhante. Isso funciona quando o problema da duração do esmalte tem a ver com produtos que entram em contato com as unhas. Não serve no caso de unhas frágeis ou de traumas de repetição.
Pingback: Mitos e verdades que você sempre quis saber sobre unhas - Dermatologia e Saude