Os carrapatos podem infestar as pessoas, mas geralmente não causam maiores problemas. Existem vários tipos e estágios de desenvolvimento destes parasitas. O tratamento é simples
Carrapatos são parasitas que se alimentam sugando sangue de animais em geral. Eventualmente atingem os seres humanos.
As doenças transmitidas por carrapatos são raras no Brasil. Mais comumente estes parasitas transmitem infecções no gado ou outros animais. No nosso país, geralmente, apenas causam o transtorno de termos um “bichinho” grudado na nossa pele, possivelmente com uma reação alérgica subsequente.
Para conseguirem se prender na pele humana ou de outros animais, os carrapatos sobem por vegetações rasteiras e elevam seu primeiro par de pernas, as quais possuem orgãos sensoriais que detectam quando algum animal está por perto (principalmente através do CO2 exalado). Quando o animal caminha na vegetação o carrapato se agarra na sua pele. Neste momento uma presa com dentes é utilizada para a penetração e fixação na pele.
Quando os carrapatos estão em estágio de larvas, são muito pequenos, e dificilmente identificados. Nestes casos, muitas vezes, apenas pontos de alergia podem ser vistos.
Deve-se ter cuidado ao remover o carrapato, pois a presa pode ficar dentro da pele. Uma opção é encostar a chama de um isqueiro no carrapato que ele se solta sem deixar a sua presa no hospedeiro. Outra forma de remover é gentilmente e devagar com uma pinça. Várias substâncias são também utilizadas para o tratamento desta infestação, de acordo com o estágio do carrapato e disponibilidade dos produtos.
Dr. Juliano Breunig
Médico Dermatologista
CRM 28.055 | RQE 18.990
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